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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Intimidade em Foco

A história da roupa íntima feminina

Tudo começa em 1790, quando os ventos da moda sofreriam uma mudança drástica de direção. A Revolução do Povo que irrompeu na França levou a uma simplificação geral do vestuário na Europa inteira, e as mulheres passaram a usar elegantes vestidos de cintura alta inspirados na vestimenta das gregas antigas. Confeccionados em fina musselina, os chamados “vestidos império” eram tremendamente sensuais e estavam no auge da moda – mas também deixavam as partes baixas um tanto arejadas demais. E, assim, foi por volta de 1800 que as calcinhas tiveram sua primeira grande chance de fazer História.




O primeiro modelo a aparecer no mercado, chamado de calção ou pantaloon, em geral chegava abaixo dos joelhos ou até os tornozelos e era feito de um tecido “cor de carne” semelhante ao das meias finas. Consta que ele foi adotado apenas pelas mulheres importantes do Diretório Francês e por algumas das damas mais ousadas da sociedade ocidental, sintonizadas com a vanguarda da moda.
Já na Inglaterra, Em 1901, com o falecimento da Rainha Vitória, seu filho mais velho, Edward VII – subiu ao trono. E, durante os seus nove anos de reinado, as mulheres inglesas trajaram belas roupas, pois não era segredo que o Rei admirava a beleza feminina, e toda a Corte e a alta sociedade refletiam as preferências reais favorecendo mulheres elegantes e bem-arrumadas. Passando ainda pela feminista americana Amelia Bloomer e chegando até o fio-dental, o livro mostra que a calcinha está relacionada tanto à moda quanto aos direitos da mulher.
Décadas de 1920 e 1950
Lingerie e moda íntima: Décadas de 1920 e 1930
Na década de 1920 as “liberadas” mulheres usavam vestidos mais curtos e decotados. O intuito não era exibir seios grandes, então surgiram os sutiãs especiais que achatavam os bustos com cores básicas: branco, preto, bege ou rosa. Na década de 1930 o estilo “garçonne” saiu de moda e a silhueta feminina é novamente valorizada. Surgiram então os tecidos elásticos que permitiu a fabricação de modelos mais confortáveis. Logo em seguida surgiram os bojos de tamanho variados e alças elásticas. Em 1939, surgiu um modelo de soutien com bojos que deixavam os seios pontudos e torneados.

Lingerie e moda íntima: Década de 1940 e 1950
Após a segunda guerra mundial, o uso do náilon começou a fazer parte da produção de lingerie e moda íntima. Em 1955, foram criados novos modelos de renda preta e o sutiã peito-de-pombo, que aproximava os seios, deixando-os estufados.

Décadas de 1960 e 1970
Lingere e moda íntima: Década de 1960
A década de 1960 foi marcada a emancipação da mulher, a liberação do corpo afetando todo o mundo da moda. A moda íntima se torna mais leve, com o encurtamento das saias e a proeminência das meias calças.

Lingerie e moda íntima: Década de 1970
A década de 1970 é marcada com a liberação sexual, o uso do jeans, o estilo unissex que muda radicalmente a estética feminina. No vestuário underwear as formas se tornam mais suaves e naturais com ênfase em soutiens e calcinhas no formado te triângulo.

Lingerie e moda íntima: Década de 1980
A década de 1980 é marcada pela expressão e o minimalismo. Uma época de opulência e ostentação, de aparecer a qualquer custo, mulheres lutando para serem bem sucedidas no mercado de trabalho. A mulher reencontra a feminilidade através da moda íntima, assumindo um papel importante nos meios de comunicação, nas passarelas e nas telas do cinema: corpetes, meias arrastão com destaque a exposição das curvas femininas.

Década de 1990
Diferente da década anterior com relação ao hedonismo exasperado da década de 1980, a década de 1990 é marcada pela sobriedade, a moda mais casual. O corpo é o maior protagonista, a lingerie torna-se uma segunda pele, um artifício para tornar o corpo ainda mais belo.

Moda íntima: 2000 à 2010
Surge a lingerie sexy, com peças mais sensuais verdadeiros objetos de desejo. As passarelas mostram cada vez mais lingeries provocativas. Rendas, transparências, cetim seda e lingeries ricas em detalhes belíssimos. Enfatiza-se a quebra de tabus, mostrando cada vez mais o corpo. A palavra “sexy” agora se refere a um sofisticado conceito de “sensualidade”, com duas palavras-chave: requinte e diferenciação.

A tendência agora é um foco fascinante com atmosfera vintage, o uso da cor como uma alternativa para clichés habituais de vermelho e preto em soluções estilísticas que desafiam os tabus com originalidade e bom humor, apostando em design e tecnologia. Novas estampas oferecem um mundo novo ao mercado de moda íntima.

Especialistas do segmento apontam a tendência em rendas e transparências, mas sem abrir mão de um toque “Fetiche” com espartilhos, camisolas e babydolls com cores vivas, estampas de bichos e tecidos suaves.



















VÍDEO DA COLEÇÃO DA CLORIS


Moda íntima masculina

O exemplo mais antigo da roupa íntima masculina data dos homens das cavernas. São descritas por estudiosos com um longo pedaço de linho moldado como um triângulo com tiras nas pontas. Eram amarrados ao redor dos quadris e laçados por entre as pernas; depois, com as tiras, eram amarrados novamente nos quadris.

No século XII, com o desenvolvimento das armaduras de platina, as faixas de linho que eram usadas como proteção contra o metal áspero começaram a ser usadas pelos cavaleiros. Desde então, estes tecidos são considerados os reais antecedentes da roupa íntima masculina.

Mais tarde, as cuecas, freqüentemente amarradas abaixo dos joelhos com fitas ou alfinetes, encurtaram e foram costuradas. As roupas masculinas do século XVI eram tão brilhantes e coloridas quanto as femininas. Eram feitas de seda, tafetá e outros tecidos nobres, enquanto as roupas íntimas eram feitas de linho, pois era o único tecido lavável.

Na década de 1830, as roupas íntimas masculinas feitas de flanela e algodão se tornaram comuns e muito usadas. Após a Revolução Francesa, a aristocracia inglesa tornou-se o modelo da moda masculina. O que usavam eram roupas confortáveis e casuais.

Com exceção de ocasiões formais, os calções deram lugar às calças mais justas, acompanhadas de botas. Através dos séculos, alguns homens, principalmente os militares, usavam roupas íntimas parecidas com os corpetes que diziam facilitar a vida em tempos de guerra.

Em 1895, o catálogo das lojas Montogomery Ward oferecia roupas íntimas masculinas feitas de algodão e flanela, mas divididas em duas peças, nas cores cinza e o bem popular vermelho. Em 1908 as lojas Sears lançaram catálogos oferecendo corseletes masculinos para militares.

Os “shorts íntimos” foram as novidades que chegaram com o século XX. As cuecas passaram a ser fabricadas com tecidos e elásticos e se tornaram mais confortáveis. Ao contrário da roupa íntima feminina, que tem um aspecto mais sexy, o princípio da roupa íntima masculina é o conforto e a simplicidade, motivo pelo qual os shorts chamados “samba-canção” se tornaram muito comuns na década de 1980.

Na década seguinte a lingerie dos homens evoluiu e não está pautada só no slip (modelo tradicional), aceitou o calção de malha e todas as formas de produtos derivadas do esporte, como os modelos ciclista, boxer e shorts. Além das fibras e formato, a nova lingerie tem um corte bem estudado, com costuras invisíveis para não machucar.


FONTE:
http://www.robia.com.br
http://www.ritati.com.br
http://www.thaly.com.br
http://www.isabellelingerie.com.br/
http://www.diamanteslingerie.com/
http://www.diuncorpo.com.br/

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